As fotografias, os retratos de famílias são recursos importantes na organizacão da história das comunidades. Por meio de retratos e fotografias, os historiadores podem recompor a trajetória de cada uma delas e facilitar as próprias famílias buscarem suas raízes, mesmo plantadas num período marcado pela prepotencia, violência física e psicológica e por toda sorte de torturas, elas são fundamentais e necessárias na para sua identidade como ponto referencial.
No Brasil e no mundo inteiro, as populacões migram em busca da realizacão de sonhos, melhorar as condicões de vida e até mesmo fugir de catastrofes naturais e/ou provocadas pelo próprio homem. Quando a história é de fuga afim de sobreviver e/ou preservar a vida sua e de seus familiares, podemos destacar entre outros motivos que levou uma caravana de jovens para o exílio e clandestinidade. Essas três décadas: 60,70 e 80, os ainda vivos testemunharam o mais terrível ciclo de nossa história, vivida por inumeros homens e mulheres, famílias inteiras brasileiras. Um pedaco de nossa história que ainda está para ser contada.
Fazenda Estiva, julho de 1984
O senhor Antonio e mais outras duas famílias da fazenda estiva,
Município de Goiás-GO, sob um forte impacato provocado pela
invasão e queima de suas casas e lavouras, por duas vezes num
período de um mês reagiram. Com o apoio de mais de seis
comunidades defensoras dos Direitos Humanos e da Reforma
Agrária, resolveram enfrentar o fazendeiro incediário e seus jaguncos.
Era julho de 1984. Valeu a organizacão daquelas famílias e o apoio
solidários das comunidades da Diocese de Goiás
e do Bispo Dom Tomás Balduino.
Página: Fotografias de Família, CVMC - Centro Vivo da Memória Contemporânea
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